domingo, 29 de agosto de 2010

Other side

Eu cansei. Cansei dessa vida monótona onde para acontecer alguma coisa nova leva anos. Cansei do julgamento das pessoas, do modo indiferente com que me tratam. Cansei dos olhares repugnantes e das criticas nada certas. Cansei de não ter dinheiro. Cansei do jeito em que a sociedade impõe suas opiniões contra mim. Cansei de estar sempre no tédio. Cansei da minha falsa roda de amigos imperfeitos, não existe amizade verdadeira. Cansei de sofrer por amor, tudo seria mais fácil se simplesmente esquecêssemos e deixássemos passar. Eu cansei de MUITA coisa.

Quero criar uma vida nova, um caráter novo dentre os tantos que já criei. Uma nova mascara pra esconder o verdadeiro eu, porque a que uso já esta se desmontando. Quero novos amigos e talvez novos amores, mesmo sabendo que não devo acreditar no amor. Quero escrever aqui tudo que fica preso e permanece comigo enquanto expresso os outros um sorriso e a frase “Está tudo bem!”.
Eu sei que dentre o lixo da sociedade a minha volta tenho alguns amigos verdadeiros, isso eu não quero perder nem esquecer. Mas, não faço questão nenhuma de permanecer com os hipócritas que estão comigo só porque não há ninguém melhor no momento e que depois de alguns meses me trocam por pessoas novas e mais “legais”. Eu preciso de amigos novos, talvez eu precise até de uma família nova. Cansei.

Isso pode ser só uma faze. É só uma faze. Mas eu já não aguento mais. Preciso mudar isso antes que isso me mude, para pior. Eu já sou o pior de mim mesmo, não posso piorar ainda mais. Simplesmente cansei.

Só tenho que parar pra pensar uma coisa. Talvez eu seja tudo o que eu odeio nas pessoas, talvez eu tenha ações que eu não gosto nos outros, mas a culpa não é minha, eu realmente não percebo isso. Droga, eu tenho que rever minhas atitudes, tenho que rever muitas e muitas coisas. Obrigado.

Felipe
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Back to Black

Eu sempre ouvi de maquiadores, fotógrafos da antiga produtora em que trabalhava. Li em revistas de moda e paginas de jornal. Ouvi na televisão e da boca das pessoas: “Se você está com medo de erra, use preto. ’’, “Se você julga se vestir mal escolha o preto”, “Quer acertar mesmo não sabendo como, vá de preto!”.
Essas frases são verdadeiramente reais, o preto é sempre certo, por ser ícone da moda, estar presente em toda e qualquer estação (nem que seja em pequenos detalhes), nunca sair de moda e ser chique porem discreto. Não tem como errar.
Eu sempre aceitei essas frases, porque elas estão certas, nunca tive pretensões de fazer um post falando sobre isso porque todos já conhecem o velho e sempre certo preto. Só que ver algumas editoriais de moda falando sobre isso em outros blogs que frequento me deram a brilhante idéia de testar isso, talvez para aumentar minha habilidade em combinações ou apenas para escrever alguma coisa nova aqui mesmo. Obviamente com base nos editoriais a cor que faz par com o preto é o branco, outro ícone da moda que nunca sai de linha. É bom ter o trabalho de pensar em diferentes roupas, diferentes combinações podendo usar somente duas cores, tudo bem que elas são cores clichês e blá, blá, blá... Mas isso não muda muito pra mim.
Eu sempre me inspiro com coisas inúteis e até eu escrever aqui minha cabeça fica borbulhando idéias sem parar que são quase sempre esquecidas quando sento em frente ao computados, mas tudo bem.

Sem mais.
xxx

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Chanel – Spring Summer 2010

O desfile da Chanel trouxe a nós o verão com ar romântico, country e estruturado. Vimos na passarela da coleção muitos tons nêutrons como: Preto, branco, nude, bege e cinza. Mas também não faltam as cores, que apareceram em grande maioria nas peças com florais em tons como: Rosa bebê, vermelho, roxo bem claro e um azul apagado. Os florais foram vistos não só em vestidos mais nos pés também.
As modelos andavam por uma passarela imitando um celeiro com um clima bem country e caminhavam por cima de grama artificial e pedaços de palha. Tudo ao estilo Chanel, é claro.

Nos pés vimos um desfile com 80% de Clogs, esse sapatos que a primeira vista parecem feios, mas que eu digo e repito vão ficar ai por muito tempo. Vimos calças de todas as formas (cintura alta, baixa, boca de sino...), blazers mais curtinhos e estruturados assim como as mangas muitas vezes com babados. Os vestidos por sua vez traziam a saia mais volumosa, super estruturas e bem curta. Não podemos deixar de lado as falsas tatuagens propostas pela Chanel que as modelos usaram durante o desfilo na perna, pescoço, pulso, dentre outros lugares. Vimos também os mimos de tricô, outra proposta da Chanel, os vestidos feitos de tricô causaram alvoroço e deram um ar mais retro a tudo.


A trilha sonora acompanhava a evolução do desfile que começou mais calmo, pulou para um ar de suspense, manteve o calmo e depois, na segunda parte do desfile, vimos uma música bem anima com apresentação de Lily Allen (cantando Not fair), que apareceu do nada causando surpresa a quem assistia o desfile.
Mais ao fim do desfile os vestidos começaram a ficar mais sofisticas com um clima mais elegante. E como grande final uma encenação com um modelo masculino, que também apareceu durante o desfile, e a entrada de Lagerfeld para finalizar tudo.






segunda-feira, 9 de agosto de 2010

I always looking for... Thanks mom!

Diferentes tipos de cortes, texturas e tamanhos. São os coletes que ganhei de minha mãe. Meus blusões velhos estavam precisando de uma releitura mais moderna, ou talvez mais retro, que tivesse a ver mais comigo. Enfim, cumprimentem meus novos companheiros para o inverno.
Sem muitas fotos individuais e ou comigo vestindo cada um, não estou com tempo pra isso, depois talvez eu os faça. E só o fato simples de que: Ganhei, gostei e postei aqui.

(Ok, eu não consigo ver esse texto tão pequeno, eu sei que sou capaz de escrever um pouco mais sobre eles). Então... Eu realmente acho que o azul e o colorido, principalmente, são bem mais puxados pro retro do que pro moderno, o que é bom, se souber usar as peças certas ficam com um contraste perfeito, “o novo preso ao antigo”. Já os pretos são básicos, algo que todos precisam realmente ter em seus guarda roupas, ficam bons com casacos ou até mesmo uma camiseta colorida e alguns acessórios, afinal, tudo se trata de saber combinar bem certas coisas.

xxx

domingo, 8 de agosto de 2010

Never stop looking – Guess outono/inverno 2011

Eu sempre tento reviver falsos momentos de nostalgia tentando pensar como era viver naquele tempo. E, a coleção que tem referencia de filmes dos anos 60 como La Dolce Vita, dos seus sets de filmagens e dos próprios anos 60 me ajuda como tantas outras campanhas a conseguir. Quando olhado apenas por cima parece só mais um editorial de moda bonitinho e bem feito, mas, tudo pra mim representa algo a mais.

Brilho, preto e branco, saias lápis fazem às vezes da campanha, mas, essas gravatas modernas muito mais finas, diferente das que víamos em outros anos, quebram um pouco o clima retro deixando tudo com uma cara mais moderna e ao mesmo tempo, talvez, minimalista. Sem contar com os heróicos marinheiros sempre trajando o branco icônico e usando seus chapéus que um dia ainda vão me pertencer. A final talvez a campanha queira passar o moderno preso no antigo com suas roupas estruturadas ou apenas esteja fazendo mais uma de suas releituras de anos passados, ou, talvez, eu esteja escrevendo um monte de besteiras baseadas no que eu penso.

Então, essa é a imagem que veremos nas próximas estações, até as marcas de alta costura repassarem o material para as lojas de departamento que então migraram até nos e da que seis meses nada mais disse será moda e teremos outro anos sendo explorado e reinventado nas passarelas. A moda se reinventa com muita facilidade.

Fotos: Alix Malka Coleção: Guess by Marciano.

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sábado, 7 de agosto de 2010

Do not look in my eyes, just enjoy the sound

E a sexta-feira parecia mais um dia comum e eu não estava sentindo a felicidade de pensar que no dia seguinte (hoje) era fim de semana e eu não haveria de correr para escola. A internet já não é mais a mesma coisa e eu sinto falta das minhas aulas de artes, então a única coisa que me restou para a noite foi ter criatividade e não ser sugado pelo mundo virtual e suas futilidades me tornando um zumbi com habilidades de digitação.
Não há possibilidades possíveis para descrever minhas inspirações sem parecer que estou vivendo em outro mundo (talvez eu viva) e falando outra língua, então, apenas preste atenção nos detalhes e tente ver além de apenas uma imagem, além da mascara, além do vídeo.



Apenas... Aprecie a música.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Immature or revolutionary?

Hoje na escola enquanto respondia a um pequeno questionário de Geografia a professora aproveitou que minha classe e perto a dela e começou a encher meu cérebro, que já estava tumultuado com o questionário, de perguntas. Eu realmente acho importante escrever aqui tudo o que eu me lembro dessa manhã para esclarecer algumas coisas até a mim mesmo. Eu não sei se na hora de dar as respostar eu usei minha bipolaridade boa ou ruim, mas, eu só falei a verdade, ou não.


Começando com perguntas básicas como: “Porque você mudou de uns anos pra cá?” ou “Porque pinta o cabelo de cores tão chamativas?” – Professora. Eu só tenho uma coisa a dizer: Eu mudei realmente, mas, isso é comum, faz parte da minha evolução pessoal e é importante pro meu crescimento como pessoa. Pintar o cabelo de diversas cores não é como todos pensam um ato de exibição e sim uma vontade própria de ser diferente do velho e chato comum da sociedade. Claro que pintando o cabelo eu chamo a atenção e gosto disso às vezes, mas, eu fiz muito mais disso pelo pessoal do que social. Uso como exemplo Lady Gaga: Se ela sai pra jantar usando uma lagosta na cabeça é óbvio que ela quer chamar atenção e fazer mais polemica, mas, com certeza ela leva seu lado e estilo pessoal junto. Causar polemica é sempre bom!


“Porque a diferença de estilo e comportamento? Você antes era tão calmo e quieto” - Professora. Não considero uma mudança de estilo, mas sim uma evolução, realmente eu vestia coisas bem horríveis na sexta série, mas, naquela época, era o que eu devia vestir pra me sentir bem. Eu não tenho um estilo próprio e não gosto de rótulos, apenas digamos que eu tenho o estilo Felipe de ser, visto o que eu acho adequado ao momento e, agora, acho que devo vestir isso. Talvez amanhã eu mude de idéia. (Quando falamos em mudanças na conversa, estávamos nos referindo há anos atrás, aproximadamente sexta ou sétima série que foi quanto comecei a pintar o cabelo e fazer algumas mudanças no meu guarda roupa) Quanto ao meu comportamento. Também acho que é algo de evolução pessoal, aprendi a expressar meus sentimentos, desejos e ambições. Não gosto de ficar calado quando sei que tenho algo a dizer que pode ser útil ou eficaz no momento.


(Tudo aqui se trata de evolução, o amadurecimento de uma criança para um adolescente.)


“É você reage bem as criticas alheias?” “Você gosta de chamar atenção, ter seguidores, polemizar tudo, não gosta?” – Professora. Logo no inicio de tudo eu me sentia fora de contexto e envergonhado com qualquer palavra que eu ouvia sobre mim, mas, desenvolvi o hábito de não me importar mais com o que os outros falam. Quanto mais bola você der mais eles aproveitam para irritar você, e, se você não tiver controle de emoções, elas podem tomar conta de você e algo pode acabar saindo errado. Eu visto e faço o que acho certo e não vou mudar apenas pelo fato de ser visto com olhos “melhores” pela sociedade a minha volta. Como eu já falei antes, é óbvio que se eu faço algo diferente eu já sei a polemica que vai existir e, óbvio, sei que vou chamar atenção, mas, vem muito mais do pessoal.


“Você é um bom líder! Mas, é bom líder para o mau ou para o bem?” – Professora. Não me considero um bom líder, mas, sei que se preciso posso ser. Talvez eu saiba ser um ótimo líder e talvez eu possa querer ser um péssimo também. Eu vou muito e julgo muito as ações de pessoas a minha volta.


Algumas perguntas mais clichê foram debatidas como: “E o que sua mãe pensa disso”. Mas, no final, só posso dizer que não consegui concluir o questionário. Obrigado!


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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

After the rain we'll reminisce about the old days

Assim meio cafona, mas, porém, muito confortável. Eu desenvolvi esse habito de não me importar com o que os outros pensam, talvez seja uma boa idéia! Adoro relembrar anos 70 ou 80 na hora de pensar o que vestir antes de sair de casa, afinal, mesmo sendo importante não posso levar tão ao pé da letra as “criticas construtivas” dos meus amigos... Eu uso o que eu achar que devo. Sobreposições de blusas de lã são realmente trabalhosas e com elas os braços que já estavam congelados de frio ficam completamente imóveis. Mas no final tudo fica bem.
Tirar fotos no meio da horta da minha mãe não foi apenas uma escolha aleatória de lugares. Eu cansei da comum parede branca da sala de estar e a verde do quarto do meu irmão mais velho. Fotos ao ar livro ficam realmente melhores e mais bonitas, sem contar que a horta deu um contraste perfeito com a roupa (cafona) que eu estava usando, também, não tinha como não ficar nesse lugar lindo. Minha mãe fez um bom trabalho cuidando, irregularmente, da horta do quintal dos fundos que o cachorro tem o prazer de destruir sempre que possível.

E tudo isso ai é uma mistura de diferentes tipos de lã, acessórios vintage, natureza e um all star escolhido aleatoriamente.
(Eu estou tão atarefado com coisas da escola que não tenho mais tempo de pensar em textos criativos e ou com muitos parágrafos, isso é realmente uma droga porque sou completamente apaixonado pelo o que eu faço aqui e não quero desistir, mesmo com tudo dando errado, do blog.)
Comentário da “fotografa”: “Sabe quando a mãe coloca a criança no meio das flores pra tirar fotos bonitas? Pois é, esta igual!” – Andressa.

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